
O pequeno tentava levantar-se. Forçava suas pernas, apoiava seus braços, mas ainda lhe faltava segurança para manter-se em pé e assim o pequeno sempre caía.
[... O Pai sorria observando aquela situação.]
O menino nem notou que estava sendo observado, continuava tentando levantar-se, mas suas forças não eram suficientes para colocá-lo em pé. E novamente lá estava ele caído no chão.
Foi nessa hora que seus olhos se encontraram com os olhos do Pai, o pequeno sorriu estendendo os braços, num singelo pedido de ajuda e prontamente o Pai sorrindo foi de encontro ao filho.
Levemente o Pai colocou de pé e pouco a pouco foi soltando suas mãos para que ele pudesse andar sozinho. O menino com o olhar um pouco assustado, com as pernas ainda um tanto bambas, olhou de um lado para outro viu que não se apoiava em nada, temeu e sem mover um pé estendeu os braços. O Pai deu um longo passo para trás e o chamou, com um pouco de receio tirou um pé e sorrindo o colocou na frente, mas no outro suas pernas se enrolaram e ele caiu.
Triste o menino, olhou para o chão, o Pai sorrindo tomou-o nos braços e colocou em pé novamente. O pequeno sorriu, sentia-se seguro, pois apesar das quedas seu Pai estava ali pronto a colocá-lo em pé mais uma vez.
O pai distante, mas com os braços em torno do filho, sorriu como num convite para que ele viesse ao seu encontro. O filho retribuiu ao sorriso e com os olhos cheios de alegria, deu um, dois, três passos e abraçou o Pai!
O Pai pegou-o no colo e girava com o filho no ar, ambos sorriam pela conquista alcançada!
O menino cresceu e começou a andar por suas próprias pernas, porém daquele momento em diante viu onde estava sua segurança, sua torre forte. Percebeu que não importa quantas forem as quedas ou mais dolorosas que elas sejam, o Pai estará sempre ali pronto a colocá-lo de pé!